Linguagem Corporal
Olhar para um rosto e baixar a cabeça mostra que não queremos mostrar qualquer coisa. E quando o coração bate tão depressa que quase nos salta pela boca, cruzamos os braços, qual atitude defensiva, ‘não te vou mostrar o meu lado meloso’.
Não te vou contar o que me vai na alma. Pode ser considerado blasfémia.
Um abraço sentido. Tanto pode ser de despedida…como de reencontro. Consigo próprio? Quem sabe… Abraços profundos esses. Deixam dentro de nós um sentimento, um estado de alma genuinamente português: saudade.
Um perfume que paira no ar e nos trás recordações…boas, felizmente. Ao contrário de outras.
Às vezes declaramo-nos a alguém, pedimos-lhe desculpa, dizemos o quanto desejamos essa pessoa, inconscientemente, com a nossa linguagem corporal. Mostramos as nossas defesas, as nossas dúvidas, as nossas mágoas. O nosso bem-estar também. Toda a nossa vida, todos os nossos sentimentos...completamente expostos aos outros.
É preciso é saber observar.
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Dizem que eu sou anhada mas apercebo-me de muita coisa que vocês não captam. Sou uma anhada observadora.