O sarar da ferida

É engraçado observar o modo como as feridas do coração se saram.
No início…um golpe tremendo jorra dor… É uma dor aguda que parece que nos corrói por dentro, que nos tira a vida.
Depois a dor começa a estancar; agora apenas se sente uma ‘moínha’, coisa natural para quem está dorido.
Quando já se começa a criar crosta, a vida vai sendo encarada cada vez com mais ânimo.
Até que chegamos a um ponto em que a ferida está curada e a ‘moínha’ passou; no seu lugar ficou a cicatriz…sim, essa fica sempre. A menos que nos saia o euromilhões e façamos uma operação a laser…que é como quem diz, uma lavagem coronária!

Ah vá…eu tinha de aparvalhar =P

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Um poema

Hoje andei a vasculhar papeladas que tinha aqui e descobri coisas que já escrevi há bastante tempo. Entre elas encontrei este poema:

Aqui estou eu, sozinha nos meus pensamentos.
Um homem toca viola…
Aqui estou eu, divagando nos meus tormentos
Como um menino, brincando com uma bola.
O vento suave nos rostos
Transmite uma sensação de há muito;
Lembra-me tempos de desgostos
Que o meu coração sentiu…também há muito.
Canção de embalar;
Música moderna.
Ali está um carrinho de bebé,
Na berma.
Pergunto-me: qual é o meu rumo?
Qual o sentido destes últimos anos?
E de alguns sentimentos profanos…
Eu sei que o objectivo da vida
Não é chegar ao fim
Mas o que vivemos até lá,
Isso sim.
Só não sei o porquê de tantos altos e baixos…
De tanto encontro e desencontro…
De ter um amor…e outro…e outro…e outro…

Isto foi escrito no dia 19 de Outubro de 2005.
Por acaso nota-se…apesar de algumas coisas ainda estarem certas, a maioria dos sentimentos que este poema transmite já não fazem sentido; acho que foi escrito por uma Sofia que não tem muito a noção do seu rumo. E apesar de eu ainda não saber que rumo é esse, ele faz muito mais sentido agora.
Os altos e baixos fazem parte da vida e o modo como eles nos afectam depende de como os encaramos.
Desgostos…quem não os tem? São eles que nos amadurecem.
Encontros e desencontros? Além da vida ser feita deles…sempre podemos pedir à SIC para voltar em força com a segunda versão do Ponto de Encontro! Embora para mim, Ponto de Encontro, só mesmo o do Avante =P
Quanto aos amores…acredito que todos nós vivemos várias experiências para mais tarde, em pleno estado de consciência, possamos escolher o que é melhor para nós; até porque há amores que nos fazem sofrer e outros que nem tanto…até os lembramos com um sorriso no rosto =)

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Empatia

Quando nos conhecemos há tão pouco tempo e parece que sempre fomos inseparáveis!
Quando nos perguntam ‘como correu o dia?’
Quando dão importância às coisas…só porque essas coisas nos são importantes…
Que nos fazem rir…mesmo que o espírito não esteja para aí virado.

Quando nos deixam bem-dispostos com um simples ‘olá!’
Quando nos ouvem…mesmo quando aquilo que dizemos aparenta não ter sentido…
Quando nos surpreendem…de várias maneiras, seja com um convite, com meia dúzia de palavras ou com uma música…

E eu poderia ficar aqui horas a tentar definir o que se sente por esse tipo de pessoas…mas não valeria a pena, porque nunca irei chegar a uma conclusão. Por isso a essa pessoa chamo de amigo =) e é engraçada a empatia que podemos sentir em tão pouco tempo…

Desejo-vos óptimas empatias =P

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Os tipos de amor - Parte II

Devido aos comentários feitos pelos meus caríssimos leitores (que são poucos mas bons), venho continuar a minha ‘tese’ sobre os tipos de amor.

Vou-vos falar do AMOR UHU (que como está claro, é uma cola), também denominado de amor lapa.
Este tipo de amor é aquele em que há um lado que é literalmente ‘colas’, pois não dá liberdade ao outro para que possa ser ele mesmo, e para que possa viver a sua vida. De facto, sempre que a vítima UHU é afectada pelo ‘colas’, não pode fazer coisas simples como sair com os amigos, ir às compras ou à praia.
Depois o ‘colas’ também uma certa tendência em querer dominar todos os passos da vítima. Este amor tanto pode durar poucos meses como anos, mas seja como for, há sempre quem saia traumatizado.
Frase caracterizadora: ‘Foste à discoteca? Com quem? Chegas-te a que horas? Quem lá estava? Olharam para ti? Meteram-se contigo?’ (No mínimo doentio)

O AMOR BENGALA é, tal como o nome indica, uma relação em que pelo menos um lado se apoia no outro. Quando isto acontece, aquele que faz de bengala acaba por se enjoar (‘não sou mãe de filhos’).
Agora pergunto-vos: qual é o papel daquele que se pendura? Nenhum. Ele não vive a sua vida, não tem objectivos e acima de tudo tem necessidade de se ‘pendurar’ literalmente no companheiro; é super dependente, não tem autonomia…o que como devem calcular, se torna muito chato.
O fim deste amor é iminente: a bengala farta-se de ‘aulas de apoio’ e pufff!, fez-se o chocapic.
Frase caracterizadora: ‘Só vou se tu fores.’

Bem…o AMOR TRIANGULAR tem duas vertentes. A vertente a) é aquela em que não há compromisso entre as duas pessoas, então embora saibam que tanto um lado como o outro andou a provar lábios (quando não é mais) alheios, não se preocupam com isto porque o que lhes interessa é manterem aquela ‘open relationship’ (estas modernices) apesar desses pormenores; o tipo b) tem uma característica diferente que é a lenha. Será que me fiz entender? Eu passo a explicar a quem não entendeu: há compromisso e um deles pulou a cerca. Porquê? Por carência, estupidez, instinto animal…entre outros.
Frase caracterizadora vertente a) ‘Sou muito liberal.’
Frase caracterizadora vertente b) ‘Tenho outra pessoa.’

Se entretanto os meus caros souberem de mais tipo de amor, estejam à vontade para mo comunicarem que terei todo o gosto em coloca-lo aqui!

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Se eu fosse...

Andei a vaguear pelo mundo dos blogs e dei de caras com este: http://teoriasidiotas.blogspot.com/. Nesse mesmo blog vi uma coisa que considerei interessante, trata-se de um simples 'Se eu fosse...' e depois escolhe-se algo (objecto, música, livro), de acordo com a nossa personalidade. Pois bem, eu fiz o meu! Espero que gostem e apreciem!

Se eu fosse um mês: Maio
Se eu fosse um dia da semana: sexta (até porque é ladies night =P)
Se eu fosse uma hora do dia: 16:30 (oh babe, compra-me uma light que agora ando com a mania das dietas…!)
Se uma direcção: sul (é quentinho)
Se eu fosse um móvel: roupeiro
Se eu fosse um líquido: chá (de gengibre, sim?)
Se eu fosse um pecado: luxúria (isto ultimamente tem muito que se lhe diga…)
Se eu fosse uma pedra: ametista (é roxa!)
Se eu fosse uma árvore: macieira (fonte do fruto do pecado…)
Se eu fosse uma fruta: uvas (também pensei nos morangos mas isso faz-me lembrar a TVI :S)
Se eu fosse uma flor: rosa branca (e quem me conhece, por esta altura estará a sorrir =) )
Se eu fosse um clima: temperado mediterrânico
Se eu fosse um instrumento musical: piano (aqueles sonhos que existem para só serem sonhados…)
Se eu fosse um elemento: terra
Se eu fosse uma cor: roxo (estão a rir?!)
Se eu fosse um bicho: gato
Se eu fosse um som: ré maior
Se eu fosse uma música: Adagio for strings, mixado pelo Tiesto
Se eu fosse um estilo musical: house
Se eu fosse um sentimento: amor
Se eu fosse um livro: O Alquimista, de Paulo Coelho
Se eu fosse uma comida: sopa de peixe
Se eu fosse um lugar: seria uma ilha grega
Se eu fosse um sabor: ácido
Se eu fosse um cheiro: o cheiro de um jardim cheio de flores
Se eu fosse um verbo: viver
Se eu fosse um objecto: máquina fotográfica, caneta e papel (não dá para resumir num só :S)
Se eu fosse uma parte do corpo: lábios
Se eu fosse uma expressão facial: sorriso pepsodente =D S
e eu fosse uma personagem de desenho animado: Calvin =P
Se eu fosse um filme: Matrix (o primeiro)
Se eu fosse um número: 7
Se eu fosse uma estação: Primavera

Gostaram? Espero que sim! Bom resto de Domingo e bom início de semana!

=)

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Os tipos de Amor

Existem vários tipos de amor que podem existir entre um homem e uma mulher. Vou, portanto, enumerar os tipos de amor que conheço.

Em primeiro lugar temos o AMOR AUSENTE, ou seja, queremos tanto esquecer alguém que acabamos por nos meter com outro alguém, iludidos de que conseguiremos viver com essa pessoas o que vivemos com a outra… Será que me fiz entender? Podemos então considerar este como um amor ilusório, ele só existe na nossa fantasia. Isto pode acontecer a dois tipos de pessoas: tipo a) a uma pessoa que está magoada e que ficou ainda mais magoa porque acabou por magoar outra pessoa; tipo b) a uma pessoa que está magoada e como tal sente-se no direito de magoar outras pessoas, mesmo que estas não tenham nada a ver com assunto (as pessoas do tipo b são aquelas que, apesar de se sentirem superiores quando fazem dos outros palhacinhos, não têm noção de que os palhacinhos são…elas mesmas).
Frase caracterizadora: ‘Eu não te mereço.’

Depois temos o AMOR COMPANHEIRO. Este tipo de amor é, talvez, o mais ambicionado pela maioria. São companheiros um do outro: partilham, conversam…não há gritarias absurdas. Ambas as pessoas gostam uma da outra e fazem um esforço bonito para se darem bem…e até dão, só que por vezes preferem deixar que as suas diferenças os afastem. Por vezes existem certos momentos de silêncio que queimam como gelo.
Frase caracterizadora: ‘Tu e eu somos muito diferentes…acho que não vai dar…’

Sabem aquela típica expressão ‘no início é tudo muito bonito’?? Pois bem, este é o AMOR LINDO ATÉ MAIS OU MENOS MEIO. Se calhar devido a um pouco de carência de ambas as partes, as coisas desenvolvem-se bastante em pouco tempo. Claro que não tem mal…afinal estamos apaixonados não é? Pois é. Até ao dia em que algo nos surpreende pela negativa e nós pensamos ‘quem és tu e o que fizeste ao meu namorado?!’.
A vida muda…mas algumas pessoas não. E é por isso que este tipo de amor tem tendência a afunilar, o que significa apenas uma coisa: o seu fim.
O que antes era conversa, torna-se discussão. O que antes era um ‘Amo-te’ torna-se um ‘*#&/*’ (enfim, vocês percebem). O que antes era amor puro, torna-se ofensa, ciúme, desconfiança e gritaria.
Frase caracterizadora: ‘Chega…esquece-me.’

E pronto! Por hoje ficamos com estes 3 tipos de amor. Irei pesquisar mais uns quantos para partilhar convosco =P

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