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Pensamentos e divagações do profundo do Ser

terça-feira, abril 17, 2007

Vivi aqui durante algum tempo. Conheço os cantos a esta zona, todos os seus caminhos e atalhos. Aqui vivi coisas boas e coisas más. Em cada banco de jardim oiço o eco das palavras que foram ditas. Sei exactamente qual o sítio onde pousei os meus pés.

Às vezes, quando por aqui passo, ainda sinto o aperto no peito quando me lembro de que ali chorei…desesperadamente. Depois do aperto, avivo a mágoa; depois da mágoa sinto-me…incrédula?

Ainda dá para ouvir os risos…e os gritos também.
Ainda se percebem as palavras que foram trocadas.
Ainda se vê a revolta viva quando passa a brisa que, em vez de sossegar, alerta.
Ainda se sente a humilhação.
Ainda…




Às vezes sinto-me invisível. Os que me olham não me vêem; os que me tocam não me sentem; os que me ouvem…não me percebem…








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Homicídio premeditado por assassina fria e calculista.



Metallica – The Unforgiven II
 
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