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Pensamentos e divagações do profundo do Ser

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

“És tão estúpida!”



Eis a célebre frase que mais tenho ouvido nos últimos dias. E enquanto ma dizem penso ‘A sério?? Jura!! Eu até já tinha pensado nisso mas agora que confirmas…sinto-me bem melhor comigo mesma!’





Às vezes penso que nunca dei um passo que fosse o correcto.
Será que eu nunca fiz nada que batesse certo? Não. Isso é mentira. De facto já fiz muita coisa que não batia certo.
Já deixei que me roubassem os sonhos; agora já não deixo.
Já deixei de viver a minha vida para ir vivê-la na vida de outras pessoas; agora vivo-a na minha.
Já deixei de fazer algumas coisas para agradar a terceiros; agora não faço (nem desfaço), pois tudo o que faço é feito com o consentimento de mim mesma.

Se querem, querem, se não querem…’fixe, há quem goste’. Aonde? A poucos metros de mim. No quarto ao lado. É a manoca.
Enquanto eu rabisco no papel (ainda tenho a mania dos manuscritos) à luz do candeeiro, ela está a tentar dormir.
Ela gosta de mim.
Eu gosto dela.

Que fosse sempre assim.





Após reflectir sobre a célebre frase, dormir sobre ela e pensar no seu significado, cheguei à seguinte conclusão: às vezes tenho ideias estúpidas.
Quando falo de mais, por exemplo.
Quanto digo o que devo e o que não devo.
Quanto magoo alguém, mesmo sem ter a mínima intenção de o fazer.
Quando me ponho a disparatar (tipo aqueles meus discursos de quem está cheio de vontade de mudar o mundo, estão a ver?)
Quanto…quando surgem silêncios incómodos e eu digo uma daquelas piadinhas secas, das quais só se ri quem gosta de mim…

(Isto está-se a tornar demasiado lamechas p’ra meu gosto)


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