Um poema

Hoje andei a vasculhar papeladas que tinha aqui e descobri coisas que já escrevi há bastante tempo. Entre elas encontrei este poema:

Aqui estou eu, sozinha nos meus pensamentos.
Um homem toca viola…
Aqui estou eu, divagando nos meus tormentos
Como um menino, brincando com uma bola.
O vento suave nos rostos
Transmite uma sensação de há muito;
Lembra-me tempos de desgostos
Que o meu coração sentiu…também há muito.
Canção de embalar;
Música moderna.
Ali está um carrinho de bebé,
Na berma.
Pergunto-me: qual é o meu rumo?
Qual o sentido destes últimos anos?
E de alguns sentimentos profanos…
Eu sei que o objectivo da vida
Não é chegar ao fim
Mas o que vivemos até lá,
Isso sim.
Só não sei o porquê de tantos altos e baixos…
De tanto encontro e desencontro…
De ter um amor…e outro…e outro…e outro…

Isto foi escrito no dia 19 de Outubro de 2005.
Por acaso nota-se…apesar de algumas coisas ainda estarem certas, a maioria dos sentimentos que este poema transmite já não fazem sentido; acho que foi escrito por uma Sofia que não tem muito a noção do seu rumo. E apesar de eu ainda não saber que rumo é esse, ele faz muito mais sentido agora.
Os altos e baixos fazem parte da vida e o modo como eles nos afectam depende de como os encaramos.
Desgostos…quem não os tem? São eles que nos amadurecem.
Encontros e desencontros? Além da vida ser feita deles…sempre podemos pedir à SIC para voltar em força com a segunda versão do Ponto de Encontro! Embora para mim, Ponto de Encontro, só mesmo o do Avante =P
Quanto aos amores…acredito que todos nós vivemos várias experiências para mais tarde, em pleno estado de consciência, possamos escolher o que é melhor para nós; até porque há amores que nos fazem sofrer e outros que nem tanto…até os lembramos com um sorriso no rosto =)

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