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Pensamentos e divagações do profundo do Ser

terça-feira, março 20, 2007

Para Ti

É uma ansiedade profunda
Um medo incompreensível
Uma lembrança moribunda.

Tu simplesmente…
Não me sais do pensamento
Permaneces em mim
Como as estrelas no firmamento

Tento desviar as saudades
As vontades…
Lembro-me como se fosse ontem
O modo como criticavas
As minhas vaidades.
E eu ria.
E tu rias.

Sei que para ti as flores
São gastos desnecessários
Elas murcham, dizias.
Não te levei lírios…
Dei-te uma rosa branca.

E será sempre uma rosa branca
Tal como naquele dia
Em que te vi deitado;
Aquele dia
Em que te vi inanimado.

E assim permanece
E assim esmorece.
É assim…
Que acontece.

Deste que partiste
Que não fui mais a mesma.
Lembro o modo como sorriste
Quando me viste…
Toda triste…
Por parvoíces.

Tu nunca deste muita importância
Às chatices.

Há momentos em que
Sinto a tua presença…
Então quando passo pelo corredor
Em frente à despensa…

Nem queiras saber…
O que este vazio me faz sofrer.





Já se passou um ano... e há momentos em que parece que foi ontem.





*










Damien Rice - The Blowers Daughter
 
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