Ontem senti que, em apenas 24 horas que o dia tem, podemos viver metade das emoções de uma vida (tendo em conta que a Esperança Média de Vida ronda os 75 anos, salvo erro).

Existem idas às compras que nos oferecem um rosto mais feliz e uma carteira mais vazia...atitude tipicamente feminina.

Existem pessoas que um dia nos fazem disparatar…se é com ou sem propósito ainda não sei. Prefiro a desilusão a viver uma ilusão, é um facto, mas como uma desilusão das fortes pode-nos deitar muito abaixo…é melhor não colocar as pessoas em pedestais dos quais acabam por cair. Ou atirar-se.

Existem idas à praia e os companheiros que temos são o livro e o mp3, nas quais nos sentamos na areia a divagar e as palavras vão surgindo num talão de compras. Com isto surgem muitas questões no nosso pensamento…o que é que nos move?

Existem desabafos sinceros, com lágrimas e soluços à mistura, daqueles em que a voz escapa, que nos dão um alívio profundo na alma que nos está dentro corpo…e isso vê-se. Conversas onde existem sujeitos, predicados…e até prejudicados.

Existem garrafas de água que nos fazem ganhar a noite.








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Se eu já tinha um feitio da merda…agora é que a porca torce o rabo. Deixem-me da mão que eu também não chateio ninguém. Afinal…como é mesmo aquela frase? Ah pois, ‘as coisas, nomeadamente as pessoas, só têm a importância que nós lhes damos’.